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Homilias em Destaque › 11/08/2014

XIXº D. Tempo Comum – A presença de Jesus, nossa força nas tempestades

 

O Evangelho deste domingo nos apresenta um momento “de pouca fé” de Pedro e os Apóstolos, que no meio de um mar agitado, não reconhecem Jesus, achando ele um fantasma.

Pedro assume, como sempre, uma figura de destaque. Jesus havia acalmado o medo dos apóstolos se apresentando e dizendo “Sou Eu”. Pedro então quer ir até Jesus que caminhava nas águas , até que deu alguns passos, mas depois não conseguiu. Sua fé não foi suficiente para acreditar e confiar em Jesus que havia lhe dito “Vem!” Mateus nos conta que Pedro assustou, foi o medo que tirou a fé dele. Identificamos-nos muito com Pedro e sua pequenez, sua fraqueza. A nossa fé, com certeza, é menor da fé do Pedro. Este episodio nos faz refletir sobre a relação entre fé e medo. O medo nos faz pensar apenas com as nossas forças, mas na fé acreditamos na força de Deus. Mesmo neste momento difícil Pedro percebe o amor de Jesus, que estende a mão para ele. Apesar de sua fé fraca, Pedro não é abandonado por Jesus. Ao contrário parece que neste caminho de altos e baixos Jesus o conduz para ser o gigante da fé, aquela pedra fundamental na comunidade dos apóstolos.

O Senhor Jesus entende perfeitamente nossa pequenez, nossa fraqueza, e fica sempre ao nosso lado para nos conduzir a uma fé sempre maior. Nunca podemos nos sentir rejeitados por ele. O que Jesus não pode aceitar é a nossa maldade, um agir que não respeita o próximo. Ninguém é mal por fraqueza. O mal é algo que se escolhe e se pratica, e nos fasta da luz de Deus, da presença de Jesus. Precisamos cuidar bastante disso, mal e mal, pequeno ou grande que seja e portanto não podemos aceitar que no nosso agir , no nosso falar e pensar exista maldade.

Vamos aprender a confiar mais em Jesus Cristo e vencer os “medos” que nos afligem. Medo do futuro, medo dos problemas de saúde, medo das dificuldades, medo de relacionamentos complicados, medo de nos perder, medo de sofrer, medo da solidão. Se o medo não for encarado com determinação pode nos causar muita angustia e tristeza. Colocamos no coração de Jesus tudo isso e vamos enfrentar a vida com ele.

Quando Jesus voltou para dentro do barco o vento se acalmou, a tempestade terminou. A nossa vida é assim. Viver com Jesus perto não é uma expressão bonitinha. È muito mais do que isso: buscar semelhar a ele, viver sua palavra, ter uma postura cristã, se deixar conduzir pelo Espírito Santo, estar em comunhão com o Pai. Os valores que abraçamos na nossa vida não podem ser falsos, mas coerentes com a presença de Cristo que queremos. Só assim venceremos ventanias fortes, mar agitado e tempestades.

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