Um Natal mais missão e família
Como divulgado nas missas e neste mesmo jornal, nos dia tivemos o 1º Retiro Paroquial das Santas Missões Populares. Foi um momento excelente para nossa vida paroquial. Voltamos ao trabalho pastoral e social com a chama sagrada da Missão.
Natal é o grande momento de um Deus que veio ao nosso encontro ao ponto de se tornar um de nós. A missão nasce mesmo quando dentro de nós se acende o desejo profundo de sair de nós, de ir ao encontro do outro. Por isso falamos no retiro que a Missão é um caso de amor. È da natureza própria do amor sair de si mesmo. O amor não é trancado ou fechado, seria uma contradição. Faz parte da natureza do amor relacionar-se.
O filho de Deus buscou tanto uma relação com a humanidade e veio entre nós para abraçar a nossa vida. Encontrar o outro, na situação que ele se encontra e assim como ele é, sem a pretensão de mudá-lo é a experiência própria da missão quer nos vem do Natal.
Natal é por sua natureza um tempo de relações, um tempo de amor, um tempo de abertura.
Só uma atitude de amor maduro e sincero pode gerar relações que trazem felicidade. O encontro entre as pessoas é algo maravilhoso. Entendemos isso até pela experiência negativa: quando duas pessoas não querem se encontrar, não querem se aceitar, se perdoar; então, mesmo que vivendo lado a lado o encontro não acontece, ao contrário as barreiras que dividem aumentam sempre mais e junto com elas as ofensas, acusações, cobranças intermináveis que não levam a nada.
Natal é um tempo próprio para querer relações de paz e fraternidade, começando num lugar bem conhecido, a família!
Um tempo próprio para deixar de lado nosso orgulho e buscar o encontro com os nossos familiares, destruindo barreiras e divisões. A grande missão do nosso Natal é a família. Não se trata apenas de troca de presentes, mas a busca da fraternidade autentica. As vezes na família não existem brigas ou divisões, mas mesmo assim não existe “encontro”, porque parece que cada um é levado pela correria da vida e ficamos juntos mas isolados. Se não quebramos esta rotina que nos isola, não faremos um Natal de verdade.
Acolhendo-nos uns aos outros seremos capazes de acolher o Emanuel, o menino Deus, que quer morar conosco, estar presente nas nossas famílias e nas nossas comunidades.
Feliz Natal a Todos!!