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Voz do Pastor › 09/04/2010

Que esta seja a Páscoa do amor!

Na indiferença de muitos, quase como fosse uma noticia sem valor, se consumou a tragédia do Rio e Niterói: centenas de vitimas que talvez se poderiam evitar. Um evento deste tamanho nos faz refletir mais uma vez sobre o sentido ultimo do nosso viver. Cada vez mais me convenço que a inteligência da vida, isto é a razão interna, própria e exclusiva de cada vida humana é o Amor: amor que recebemos, amor que aprendemos e amor que vivemos. Só o amor da sentido a vida de uma criança que permanece na terra apenas poucos dias, só o amor justifica a luta pela vida de uma pessoa que com sacrifício chega aos noventa ou cem anos.  Que este tempo pascal seja o tempo do amor.

A vida é feita de infância, juventude e maturidade. Na infância conhecemos o amor principalmente porque somos amados pela nossa família. Na juventude aprendemos a amar superando a barreira do egocentrismo. Na maturidade nos fazemos servos da vida amando tudo e todos como razão profunda do nosso viver.

Confesso que há muito adultos que em termos de Amor Maduro não passam de crianças; pensam que o amor é ser amados; há muito adultos que eternamente jovens, não sabem ainda se abrir mão do egocentrismo ou não e vivem alternando momentos de grande egoísmo com momentos de grande altruísmo, mas no fundo não se conhecem ainda, não sabem o que querem da vida e porque viver…!

Enfim o amor determina quem somos e que etapa da vida estamos vivendo.

Ser cristão e aprender quanto mais cedo a viver a Maturidade. Cristo é o mestre da maturidade. Se submeteu a lei da vida: foi nenezinho, criancinha, adolescente, jovem.., mas esperou a maturidade para nos ensinar e revelar o amor do Pai, o amor de Deus. Com 30 anos, e não antes, passou a realizar plenamente o plano do Pai. Ensinou-nos que o amor vence e ressuscita porque é mais forte que a morte. Ensinou-nos que o amor é perdão porque é mais forte que o ódio. Ensinou-nos que o amor e doar a outra face porque é maior que a vingança. Ensinou-nos que o amor liberta porque quebra as correntes da possessão. Ensinou-nos que o amor é partilha porque é maior de qualquer acumulo de bens que não será levado depois da morte, e chamou de ingênuo aquele que não partilha seus bens.

Por isso desejo pra minha e nossa vida que o encontro com o Mestre nos ajude a entrar definitivamente na maturidade do amor, que é a raiz profunda da felicidade!

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