Francisco comentou, então, as promessas que são feitas às crianças, especialmente aquelas decisivas para as expectativas em relação à vida. “Até que ponto somos leais às promessas que fazemos às crianças, ao fazê-los vir ao nosso mundo?”, perguntou o Papa, explicando que acolhida e cuidado, proximidade e atenção, confiança e esperança são promessas fundamentais que levam a uma só: o amor.
“Esta é a maneira mais justa de acolher um ser humano que vem ao mundo, e todos nós aprendemos, antes mesmo de ter consciência disso. É uma promessa que o homem e a mulher fazem a cada filho: desde quando é concebido no pensamento”, afirmou o Pontífice.
Ao recordar que as crianças que vêm ao mundo esperam a confirmação dessa promessa, o Papa alertou que, quando essas promessas não são cumpridas, as crianças são feridas por um ‘escândalo’ insuportável e não têm os meios para decifrá-lo.
Com uma citação do Evangelho de Mateus, na qual Jesus diz que “os anjos das crianças veem continuamente a face de meu Pai”, o Papa destacou ainda a crença das crianças em Deus, algo que merece respeito.
“A espontânea confiança das crianças em Deus não dever ser ferida jamais… A ternura e o misterioso laço de Deus com a alma das crianças nunca deveria ser violado (…) Somente se enxergarmos as crianças com os olhos de Jesus, poderemos realmente entender como, ao defender a família, protegemos a humanidade”.
Por Canção Nova, com Rádio Vaticano