Mandamento do amor é o verdadeiro remédio para as feridas da humanidade
O mandamento do amor e a responsabilidade do homem para segui-lo foram os temas da meditação do Evangelho deste domingo no tradicional encontro com os fiéis para a oração mariana de meio-dia. “Quando Jesus percorria as estradas da Galiléia, proclamando o Reino de Deus e curando muitos doentes, sentia compaixão pelas multidões porque estavam cansadas e oprimidas, como ovelhas sem pastor”.
Segundo o Santo Padre, esse sentimento paterno de Jesus continua nos dias atuais. “(O olhar de Jesus) ainda hoje pousa sobre tantas pessoas oprimidas por condições de vida difíceis, mas também privadas de válidos pontos de referência para encontrar um significado e uma meta para sua existência. Multidões estão oprimidas nos países mais pobres, provadas pela indigência; e até mesmo nos países mais ricos são tantos os homens e mulheres insatisfeitos, até mesmo pessoas com depressão. Pensamos então nos numerosos deslocados e refugiados, naqueles que emigram arriscando suas vidas”.
O Papa lembra que a humanidade pode encontrar em Jesus Cristo as respostas para todas as suas misérias. O seu “jugo”, isto é, o mandamento do amor, é o “verdadeiro remédio para as feridas da humanidade, sejam aquelas materiais, como a fome e a injustiça, sejam aquelas psicológicas e morais causadas por um falso bem estar; é uma regra de vida baseada no amor fraterno, que tem sua nascente no amor de Deus”, observou o Papa.
O pontífice fez ainda um forte apelo pelas “relações humanas, interpessoais, sociais”, e pelo meio ambiente, pedindo “que se renuncie ao estilo agressivo que dominou nos últimos séculos e adotar uma razoável “mansidão”, e encerrou eu discurso dando a benção apostólica e lembrando que partia para para Castel Gandolfo, para um período de “férias”. “Dali, disse ele, se Deus quiser, guiarei o Angelus do próximo domingo”, encerrou o pontífice.