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Notícias › 19/03/2012

Glorioso São José, valei-nos!

 

Um dos santos mais populares da Igreja Católica, tendo sido proclamado protetor da Igreja Católica Romana, por seu ofício, padroeiro dos trabalhadores; e pela fidelidade a sua esposa, como padroeiro das famílias, é também padroeiro de muitas igrejas e lugares do mundo.

Homem justo, foi escolhido por Deus para guardar  a virgindade de Maria com quem se casou aos 30 anos. Era carpinteiro, trabalhador, tanto que, em Nazaré, perguntaram em relação a Jesus: “Não é este o filho do carpinteiro?”(Mt 13,55).

Apesar de seu humilde trabalho e suas condições  simples, José era de linhagem real. Lucas e Mateus citam sua descendência de Davi, o maior rei de Israel (Mt 1,1-16 e Lc 3,23-38 ). Realmente, o anjo que primeiro conta a José sobre Jesus o saúda como “filho de Davi”, um título real usado também para Jesus.

José foi um homem compassivo, carinhoso mesmo quando soube que Maria estava grávida sem ainda ter com ela se casado. Sabendo que a criança não era dele, pois respeitava sua noiva, planejou separar-se de Maria de acordo com a lei,  mas temeu pela segurança e sofrimento dela e do bebê.

José sabia que mulheres acusadas de adultério poderiam ser apedrejadas até a morte. Então, ele decidiu deixá-la silenciosamente para não expor Maria à vergonha ou à crueldade (Mt 1,19-25).

José foi um homem de fé, obediente a tudo o que Deus pedisse a ele. Quando o anjo apareceu a José em um sonho e contou-lhe a verdade sobre a criança que Maria estava carregando, José imediatamente e sem questionar ou preocupar-se com fofocas tomou-a como esposa. José respeitava e temia a Deus. Ele levava sua família a Jerusalém todo ano para a Páscoa, algo que não poderia ter sido fácil para um trabalhador. Cita o Evangelho de Lucas que,  tendo se completado o tempo para Jesus nascer, surgiu um decreto que todos deveriam se recensear na cidade de origem. Sendo José da casa de Davi, foi com Maria para Belém, nascendo lá o Salvador. Quando o anjo de Deus reapareceu para lhe dizer que sua família estava em perigo, ele imediatamente deixou tudo o que possuía, todos os seus parentes e amigos, e fugiu para um país estranho, desconhecido, com sua jovem esposa e o bebê. Ele aguardou no Egito sem questionar até que o anjo disse a ele que era  seguro retornar (Mt 2,13-23).

José não era rico. Quando levou Jesus ao templo para ser circuncidado e Maria para ser purificada, ofereceu o sacrifício de um par de rolas ou dois pombinhos, o que era permitido apenas àqueles que não tinham condições de comprar um cordeiro (Lc 2,24).

José amava Jesus. Sua única preocupação era a segurança desta criança confiada a ele. Ele não apenas deixou seu lar para proteger Jesus, mas, na ocasião de seu retorno, fixou residência na obscura cidade de Nazaré sem temer por sua vida. Quando Jesus ficou no templo, José, junto com Maria, procurou por Ele com grande ansiedade por três dias (Lc 2,48).

José tratava Jesus como seu próprio filho, tanto que as pessoas de Nazaré constantemente repetiam com relação a Jesus, “Não é este o filho de José?”(Lc 4,22).

Pelo fato de as Escrituras não citarem José nos fatos da vida pública de Jesus, em sua morte e ressurreição, muitos historiadores acreditam que, provavelmente, deve ter morrido antes que Jesus iniciasse seu sacerdócio. São José teve a mais bela morte, pois morreu com Jesus e Maria ao seu lado, maneira como todos nós gostaríamos de partir desta terra. Por isso, José é o protetor da boa morte. José é também o patrono universal da Igreja, dos pais, dos carpinteiros, do trabalho e da justiça social.

 

Oração a São José

“Ó bondoso São José, intercedei ao Pai, em nome de Jesus, a favor de nós. Ao senhor, pai adotivo de Jesus, pedimos vossa contínua intercessão junto à Trindade, para que a Paz reine em nossos corações e no mundo. São José, pede por nós ao Espírito Santo que infunda o amor pelo Reino de Deus em todos nós. Suplicai a Ele que dê aos fiéis o ardor missionário, tão necessário à nossa Paróquia para o cumprimento de sua missão. Pedi, de modo especial, a assistência do Espírito aos nossos agentes de pastoral. À semelhança dos evangelizadores da Igreja primitiva, tenham todos a fortaleza e a generosidade necessárias à Evangelização. Amém!

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