Celebrações na Paróquia Sagrado Coração de Jesus marcam o início do Mês da Bíblia

A Paróquia Sagrado Coração de Jesus e comunidades iniciam o mês da Bíblia dando destaque a Palavra de Deus e a importância da sua leitura e vivência. Na celebração da comunidade São José aconteceu a Entrada Solene da Bíblia o Santo Livro que nos aproxima de Deus e nos ensina a caminhar. A celebração aconteceu cumprindo os protocolos de combate a Covid-19 e foi presidida por Padre Márcio da Basílica Nossa Senhora da Saúde de Poços de Caldas.
. A Igreja no Brasil vive setembro como o Mês da Bíblia desde 1971, e neste ano celebra 50 de anos de história. O Serviço de Animação Bíblica das Irmãs Paulinas muito contribuiu com esse trabalho que, posteriormente, tornou-se parte da programação da Igreja em todo o País. A cada ano, o Mês da Bíblia apresenta um tema para inspirar as reflexões dos fiéis. Neste ano os fiéis são convidados a se aprofundarem nos estudos sobre a Carta aos Gálatas, a partir do tema: Pois todos vós sois UM só em Cristo Jesus.
A liturgia nos fala de nosso Deus comprometido com a vida e a felicidade das pessoas, continuamente apostado em renovar, em transformar, em recriar a pessoa humana, de modo a fazê-la atingir a vida plena como herdeiros e herdeiras do Reino. Celebremos como alegria, Aquele que faz justiça às pessoas pobres e oprimidas e nos chama à comunhão com elas.
Na primeira leitura (Isaías 35,4-7a), um profeta da época do exílio na Babilônia garante aos exilados, afogados na dor e no desespero, que Deus está prestes a vir ao encontro do seu Povo para o libertar e para o conduzir à sua terra. Nas imagens dos cegos que voltam a contemplar a luz, dos surdos que voltam a ouvir, dos coxos que saltarão como veados e dos mudos a cantar com alegria, o profeta representa essa vida nova, excessiva, abundante, transformadora, que Deus vai oferecer a Judá.
A segunda leitura (Tiago 2,1-5) dirige-se àquelas pessoas que acolheram a proposta de Jesus e se comprometeram a segui-lo no caminho do amor, da partilha, da doação. As pessoas são convidadas a não discriminar ou marginalizar qualquer irmão ou irmã e a acolher com especial bondade as que estão marginalizadas e as pobres.
No Evangelho (Marcos 7,31-37), Jesus, cumprindo o mandato que o Pai lhe confiou, abre os ouvidos e solta a língua de um surdo-mudo… No gesto de Jesus, revela-se esse Deus que não se conforma quando a pessoa se fecha no egoísmo e na autossuficiência, rejeitando o amor, a partilha, a comunhão. O encontro com Cristo leva a pessoa a sair do seu isolamento e a estabelecer laços familiares com Deus e com todos os irmãos e irmãs, sem exceção.
