Catequista, guardião da memória de Deus
Cidade do Vaticano (RV) – Mais de 100 mil pessoas, provenientes de diversas partes do mundo, inclusive do Brasil, participaram no último domingo, na Praça S. Pedro, da missa presidida pelo Papa Francisco por ocasião do Dia dos Catequistas.
A celebração deste dia, convocado no âmbito do Ano da Fé, foi a oportunidade para o Pontífice ressaltar a importância dessa figura dentro da Igreja, sem a qual a fé não se transmite.
Em sua homilia, o Papa falou sobre a “memória de Deus”. Sem esta memória, disse ele, tudo se nivela pelo ‘eu’, pelo meu bem-estar.
A vida, o mundo, os outros perdem consistência, não contam, tudo se reduz a uma única dimensão: o ter. Se perdemos a memória de Deus, também nós mesmos perdemos consistência, também nós nos esvaziamos, perdemos o nosso rosto! Quem corre atrás do nada, torna-se ele próprio nulidade – diz o profeta Jeremias. Somos feitos à imagem e semelhança de Deus, não das coisas, nem dos ídolos.
Eis então que o catequista é o guardião desta memória:
É aquele que guarda e alimenta a memória de Deus; guarda-a em si mesmo e sabe despertá-la nos outros. Como a Virgem Maria, não pensa nas honras, no prestígio, nas riquezas, não se fecha em si mesmo. O catequista é precisamente um cristão que põe a memória ao serviço do anúncio; não para se exibir, nem para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade.
Para o Secretário-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Leonardo Steiner, essas palavras do Santo Padre recordam que quem faz catequese não exerce uma função dentro da Igreja. É muito mais do que isso, é uma vocação. Clique acima para ouvir a reportagem completa.
(BF)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/10/01/catequista,_guardi%C3%A3o_da_mem%C3%B3ria_de_deus/bra-733325
do site da Rádio Vaticano