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Destaques › 19/03/2012

Curso em Brasília faz parte do processo de implantação da estação digital da Aphas

 

Educadores Sociais finalizam a capacitação com um novo conceito de inclusão digital e cidadania

Em 28/11/2011, a Aphas firmou um convênio de cooperação financeira com a Fundação do Banco do Brasil, com o objetivo de implantar e desenvolver o projeto de Estação Digital, no âmbito do Programa de Inclusão Digital da Fundação do Banco do Brasil.

O projeto tem como objetivo promover o acesso às tecnologias da informação e comunicação, permitindo que crianças, adultos e a terceira idade tenham contato com esse mundo, apresentando a eles o computador, seus periféricos, suas funções mais elementares, a internet e demais conceitos, operações e recursos disponíveis. A Estação Digital estará disponível a toda a comunidade do Bairro São José e adjacências.

A nossa comunidade, representada pelo Wender (Chupeta) e a Fernanda, participaram do curso de Educadores Sociais, ministrado pela Fundação do Banco do Brasil, em Brasília, de 27 de fevereiro a 2 de março de 2012, como parte de uma das etapas para a implantação da Estação Digital APHAS – Poços de Caldas.

Abaixo extraímos do blog das Estações Digitais da Fundação do Banco do Brasil o artigo abaixo, veja também em http://www.blogdasestacoes.org.br/:

“E após cinco dias, aprendendo conceitos, debatendo temas, discutindo soluções, planejando, traçando metas, trocando informações e experiências de vida, os 24 educadores que vão atuar nas 12 novas Estações Digitais avaliaram as atividades. Os conceitos adquiridos serão praticados em Alagoas, no Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Paraíba e Macapá. Agora é hora de planejar o futuro das novas Estações Digitais.

 

Em busca de um trabalho eficiente dentro da Estação Digital, os Educadores desenvolveram um projeto pedagógico a ser aplicado na Estação. Ao término dessa atividade construíram um plano de ação e dessa maneira puderam descrever quais caminhos irão seguir. Debateram as demandas que serão executadas de imediato e também aquelas que irão demandar mais tempo.

 

Após listaram as diversas ferramentas que poderão trabalhar dentro das Estações, os Educadores Sociais foram questionados pelo facilitador da ONG Programando O Futuro, Vilmar Simion. A pergunta era se eles deveriam focar na preparação para o mercado de trabalho ou para o mundo. E, nesse caso, a resposta que os Educadores obtiveram foi: “Para o mundo, pois, além de não conhecermos as futuras ferramentas, a formação deve ser baseada na emancipação do ser humano”, explica Vilmar.

 

E ao final do dia, os Educadores Sociais fizeram uma avaliação da semana de formação. A maior parte dos educadores disse estar surpresa com o formato da capacitação, pois esperava receber apenas conhecimentos técnicos sobre informática, ou como dar aulas, mas descobriram que era muito mais do que isso. Aprenderam que o verdadeiro papel do Educador Social é promover a transformação social da sua comunidade. Entenderam que a função da Estação Digital vai além das aulas de informática, é instrumento de construção e transmissão de conhecimento e exercício da cidadania.

 

“Eu confesso que cheguei aqui achando que ia sentar na frente do computador, iam me ensinar um monte de coisas que eu não ia ter interesse. Eu programava trabalhar no meu espaço com o que eu gosto que é a arte. Só que tá tudo interligado, eu vou estar capacitando as crianças a utilizarem no computador, mas ao mesmo tempo eu vou estar ensinando o que eu sei” Diele Siqueira da Estação Digital Montiró em Taguatinga – DF.

“Eu gostei muito porque, além da gente ganhar experiência, a gente ganhou conhecimento, não só educativo, mas também social”, Wiliani Soares educadora da Estação Digital São José em Rondonópolis – MT .

 

“Aqui eu aprendi uma coisa: que o importante não é só a técnica, não só o saber da técnica que vai valer. É também, saber como você aplica, como você interage com a sua comunidade, a capacidade de usar a técnica com o coração”, Abder Paz da Estação Digtial Montiró em Taguatinga – DF.

 

Ao final da avaliação de cada um dos Educadores, Claiton José Mello, gerente de Educação e Tecnologia Inclusiva da Fundação Banco do Brasil, destaca o papel dos Educadores Sociais em cada uma das comunidades e lembra a importância de trabalharem em conjunto para alcançarem o sucesso do Programa. “E o papel do Educador Social é ver o espaço possível e do convencimento do outro sob a necessidade da mudança, da transformação social e da construção do novo. Essa percepção da troca, da construção coletiva. Aí sim é uma verdadeira Rede Social. E precisamos que vocês sejam nós fortes em cada ponta da rede”, ressalta o gerente.”

 

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