“Os migrantes não são números, mas pessoas concretas”
“Os migrantes não são números. São homens e mulheres, crianças, jovens e idosos que buscam um lugar onde viver em paz”, afirmou o Papa Bento XVI no Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. No Ângelus o Santo Padre falou sobre dois temas: vocação e o Dia celebrado, dois temas que têm um aspecto comum, a busca do homem do seu lugar e o próprio papel sobre a terra.
As duas figuras das Leituras bíblicas deste domingo, a do sacerdote Eli do Velho Testamento e de João Batista, mostram “o papel decisivo do guia espiritual no caminho de fé e, em particular, na resposta à vocação de especial consagração para o serviço de Deus e de seu povo”. O Papa recordou que este papel diz respeito principalmente aos pais e aos sacerdotes através de seu próprio testemunho de vida.
“Neste segundo domingo do tempo comum, disse Bento XVI, o Evangelho nos fala dos primeiros discípulos. Também em nós devem ressoar as palavras de João Batista: “Este é o Cordeiro de Deus”, convidando-nos a seguir Jesus, a conviver com Ele, a sentirmos interpelados por sua mensagem de salvação. Eu os exorto a estar sempre disponiveis à voz do Senhor, acolhendo sua vontade em nossas vidas e confesando-O como nosso Redentor.”
Em francês o Papa pediu aos fiéis para serem “testemunhas autênticas do Evangelho” e para viver concretamente a solidariedade e a caridade cristã” ao falar sobre o tema da migração.
No Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, em italiano, o Papa dirigiu um pensamento muito cordial para eles recordando a dignidade humana de toda pessoa e a missão de cada um em ser “não somente destinatários, mas também protagonistas do anúncio do Evangelho no mundo contemporâneo”. (AA)