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Notícias › 28/11/2011

“O homem de hoje vive como se fosse o único dono da própria vida e do mundo”

“No mundo pós-moderno de hoje, as cidades onde a vida se torna anônima e horizontal, onde Deus parece ausente e o homem o único dono, como se fosse ele o artífice e o diretor de tudo: as construções, o trabalho, a economia, os transportes, as ciências, a técnica, tudo parece depender somente do homem”, disse o Santo Padre no Ângelus do último domingo, que marcou o início do Advento, primeiro período do ano litúrgico e período no qual os fiéis se preparam para o Natal.

Conforme Bento XVI, o homem é como uma “plantinha que pensa”, dotada de liberdade e responsabilidade. Por isto, disse o Papa, “cada um de nós será chamado a prestar contas de como viveu, de como utilizou as próprias capacidades. Neste sentido, o tempo do Advento, que inicia o ano liturgico, quer lembrar aos crentes que “a justa orientação” é “o vulto de Deus”; um vulto não de um “patrão”, mas de “um Pai e de um Amigo”.

Sobre o Advento
“O Advento é o tempo tempo maravilhoso em que se desperta nos corações a espera do retorno de Cristo e a memória de sua primeira vinda, quando se despojou de sua glória divina para assumir a nossa carne mortal. O tempo que recorda não somente a seus discípulos, mas a todos que a vida não tem só a dimensão terrena, mas é projetada em direção a um ‘além’ “, afirmou.

Também nas saudações em espanhol e português o Santo Padre lembrou o verdadeiro significado do Advento. “O tempo do Advento nos dispõe a celebrar a vinda do Senhor a nossa Terra, e que aviva também nossa esperança em sua vinda gloriosa. Este mistério nos convida a ser administradores vigilantes da casa de Deus, que é o mundo”.

E também, “convida-nos a fazer nossa a primeira vinda do Filho de Deus a fim de nos prepararmos para o seu regresso glorioso. Neste sentido, tomai por modelo e intercessora a Virgem Maria”, acrescentou o Santo Padre.

Apelo a participantes da Convenção da ONU
No final do Ângelus, o Papa Bento XVI lançou um apelo aos participantes dos trabalhos da Convenção da ONU sobre as mudanças climáticas e do Protocolo de Kyoto, que começam nesta segunda-feira, 28, em Durban, na África do Sul. Bento XVI disse a eles para que deem “uma resposta responsável, crível e solidária a este preocupante e complexo fenômeno, levando em conta as exigências das populações mais pobres e das gerações futuras”. (AA).

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