“A caridade é o bem fundamental que ninguém pode deixar de frutificar”

 Refletindo sobre a parábola dos talentos, o Santo Padre recordou no Ângelus deste domingo, 13 – diante de uma multidão de fiéis que lotaram a Praça São Pedro – que somos chamados a usar bem nossos dons. “Seria insensatez pensar que esses dons lhe são próprios, bem como renunciar a utilizá-los seria faltar para com a finalidade da própria existência”.

Neste sentido, Bento XVI destacou que Deus “é nosso destino último e o sentido do nosso viver”. E, conforme o pontífice, a morte é “uma passagem obrigatória para se alcançar tal realidade definitiva e também um momento sem aviso prévio. Por isto a  consciência do retorno glorioso do Senhor Jesus nos impele a viver numa atitude de vigilância”.

O Papa explicou que para realizar a própria vida Deus chama todo homem à vida e lhe dá talentos, confiando-lhe, ao mesmo tempo, uma missão a ser cumprida. “Estes dons de fato,” prosseguiu Bento XVI, “dizem respeito também à caridade e ao amor, no amar tanto os amigos quanto os inimigos”.

Segundo o Santo Padre, a atitude para a vida e para os outros deveria ser sempre aquela do amor. Neste contexto, explicou que “a caridade é o bem fundamental que ninguém pode deixar de frutificar e sem o qual todo outro dom é inútil”.

Por fim, em língua espanhola, o Papa Bento XVI afirmou que “Deus nos exorta à sobriedade,  à vigilância, e a uma vida cristã ativa e diligente. Os dons que o Senho depositou em nós são um tesouro que haveremos de enriquecer cada dia, como terra fértil que dá bons frutos, e contribuir assim para a edificação da Igreja e da sociedade”.

Ontem foi o penúltimo domingo do ano litúrgico católico. No próximo domingo, será celebrada a Festa de Cristo Rei que conclui o ano na Igreja Católica. Daqui a duas semanas tem início o Advento. (AA)

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